Leandro Augusto Simões
O escritor e poeta carioca Leandro Augusto Simões define-se como “um músico adormecido que acordou poeta”. Inspirado por grandes poetas e letristas da musica popular brasileira e internacional e experiências cotidianas que despertaram o desejo pela escrita, o autor desenvolveu seu estilo próprio, explorando ao mesmo tempo versos rimados e linguagem clássica com termos modernos. Seu trabalho é intenso, mas abrandado com a leveza da esperança. Aos 41 anos, Leandro lança sua segunda obra, “Quando não Amanhece”. Esta obra é a segunda de uma trilogia, onde o autor discorre em imagens poéticas sobre o processo de adaptação a um desafio que se iniciou por ocasião da escrita do primeiro volume. O pior da tempestade se foi, ficaram os destroços, mas, principalmente, a esperança.
Sobre a obra: “Quando não Amanhece”, é uma obra em que se exprime em imagens poéticas a angústia de esperanças não concretizadas. A agonia de uma noite que não acaba e do sol que não vem. O frio que se perpetua na hora mais escura da madrugada. Não obstante, percebe-se em tais versos a quase epifania da mudança e o conformismo com o que não pode ser mudado. A compreensão plena de que, é preciso adaptar-se à noite para que a dor não sobrepuje a paz. “Lidar com a tempestade” para não se tornar a própria tempestade. E para que, nesse ínterim, a “poesia possa nos dar alento e, com uma sóbria esperança insistente, nos fazer vislumbrar o tempo onde toda tristeza e melancolia é que vão agonizar.”