Luciana Lyra
Luciana Lyra nasceu em Recife-PE, é atriz, encenadora, diretora, dramaturga e escritora. Professora efetiva do Departamento de Arte e Cultura Popular e da Pós Graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Fundadora do estúdio de investigação, UNALUNA – PESQUISA E CRIAÇÃO EM ARTE, em São Paulo.
É autora dos livros Dramaturgia Feminista: Fogo de Monturo e Quarança (2017); Guerreiras: Texto teatral e trilha sonora original (2010) e o romance infanto-juvenil De como meninas guerreiras contaram heroínas (2011). O Banquete – escritos mínimos a Afrodite é sua primeira experiência no campo da poesia e do conto.
Sobre a obra: “O Banquete – Escritos mínimos à Afrodite” desvela-se em fragmentos ‘cônticos’ e poéticos acerca dos encontros e desencontros existenciais do amor. Nesses escritos, a autora depõe a favor de seus impulsos sensuais e de sua curiosidade sexual, depondo a favor da fúria contra o patriarcado que reprime e insiste em circunscrever a escrita da mulher ao reduto da poética açucarada e recatada.
O Banquete de Luciana Lyra rechaça o melindre, o ciúme, o pecado, o castigo, a moral e também toda forma cerrada de poesia. Estes escritos surgiram exatamente em lampejos de liberdade da autora, no caleidoscópio de suas experiências e na apreensão sensível dos vestígios de estar viva, de sentir-se desejada e desejante. O mar de Afrodite é vasto nas sensações e é fonte incessante de prazer. Afrodite está no demorar da vida. Que seja viva e de prazer a leitura, carne que se espraia.