Régis Magalhães
O escritor RÉGIS MAGALHÃES sempre foi um leitor assíduo e desde criança teve acesso a muitos livros, logo se apaixonando por Machado de Assis e Jorge Amado. Um comunicador social pós-graduado, e conhecedor das várias culturas brasileiras, João Régis Teófilo Magalhães nasceu em Belo Horizonte, mudou-se cedo para o Rio de Janeiro, depois para João Pessoa, Recife e Campinas, até instalar-se e criar raízes em Brasília, encantado pelo Planalto Central.
O autor vivenciou a época da poesia marginal em Brasília, no final dos anos 1970, sendo um dos fundadores e editores do Navégus, jornal de arte candanga, que era vendido em bares, shows e portas de teatro. Trabalhou no Jornal de Brasília e, como Redator, aperfeiçoou-se na arte da palavra, na época em que os jornais eram evacuados por ameaças de bomba, e as redações eram barulhentas e esfumaçadas.
Entre os anos 80 e 90, seria residente de Salvador, capital baiana, e também de Luanda, capital angolense, onde fez parte da equipe percursora de profissionais brasileiros que trabalhou nas primeiras eleições livres de Angola. Diz o escritor: “Sempre com um sorriso no rosto e um olhar de esperança, os angolanos são o exemplo de que a felicidade se encontra nas pequenas e mais singelas coisas.” Tantas vivências, refletem-se naturalmente em seu romance, a ser lançado em breve pela Editora Kazuá.
Sobre a Obra: Na obra original ANA DE PORONGABA, o autor tece uma inspirada narrativa entre seus personagens principais, todos dotados de um profundo ideário filosófico. Youssef, um imigrante libanês que ergueu-se da pobreza e do anonimato, é ’o velho turco que acreditava na Educação’, e Ana é uma órfá, filha de prostituta, acolhida e educada por uma benevolente professora, Tia Mariazinha.
Apesar dos reveses, eles creem possível fazer a diferença e transformar o mundo, sonhando aprimorar a vida de todos através da educação. O livro afirma a força de vontade individual, a capacidade humana de superação, a disciplina e a determinação como qualidades presentes naqueles que buscam e realizam seus sonhos. O escritor traz uma obra literária para além de ficcional, um ensaio alegórico com relevante perspectiva filosófica, educacional e política.