
Sobre a obra: As palavras são gritos que ecoam nos ventos de outono, doem no frio de inverno, nascem na primavera e se aquecem no verão. É possível morrer e ainda assim viver. As poesias são estações que cumprem seu papel cíclico: O de matar e o de ressuscitar todos os dias e em circunstâncias diversas. É impossível ficar imune aos versos de uma poesia. Elas são dores que latejam no fundo da alma, a cura para o descompasso acelerado do coração, uma flor que brota na morte de uma semente. Preenche o vazio e esvazia o que já transbordou. Poeme-me, diz-se também: Transborde-me de poesia, seja meu verso de dor, de amor, de existir, de resistir. É um livro que contempla a transcendência das emoções. A poesia é se não as dores e os amores dos jardins de invernos, do Sol que rasga as madrugadas. Poeme-me, é o eco da alma gritando em forma de poesia.
Sobre o autor: Professor, ator, músico, artista e depois de escrever um bocado de peças de teatro, três delas publicadas pela Kazuá no livro “Para criança meter o nariz”, além de pesquisas, ensaios, contos e poesias, posso finalmente assumir-me também como escritor. Um escritor que desde moleque enxerga a poesia como a possibilidade de ressignificar o mundo e amenizar a crueldade cotidiana. Leonino inquieto nascido em 03 de agosto e que anseia por mais liberdade e expansão, ainda que enxergue poesia nas coisas miúdas da vida. Para mim, as palavras são pássaros presos dentro de uma gaiola na alma, e que querem alçar voo pelo mundo. Então as liberto-as! Abro as gaiolas e deixo-as voar com pequenos galhos do pedaço da minha alma, para que talvez possam criar ninhos em outras almas. Há lindeza em tudo na vida, e a vida é uma constante construção poética do que verdadeiramente somo e podemos ser!Vivamos! Que as palavras nos sirvam para plantar jardins e atrair borboletas!