A obra publicada em sentido inverso é uma complexa heterogênea de símbolos que se colidem recíproca e repetidas vezes. O autor foca Chapecó, no Oeste catarinense, é o sujeito ítalo-germânico solvendo diretamente dos costumes tradições e experimentos de ...
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Demo Via, Let´s Go, de Gustavo Matte

Demo Via, Let´s Go, de Gustavo Matte

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Sobre a obra: “Demo via, let’s go!” é um conceito que abarca a intensa transformação geracional ocorrida no Oeste de Santa Catarina nos 1990. Uma sociedade tradicional de agricultores ítalo-germânicos precisou, repentinamente, conviver com uma crescente juventude urbana, antenada nos fluxos globais de massas, buscando o cosmopolitismo e a contracultura com a atenção voltada para a MTV e para as novas formas comportamentais que vinham sendo discutidas, nos grandes centros urbanos, pelo menos desde os anos 1960. R. Mutt, protagonista deste romance, é membro de tal juventude. Desiludido com a vida que foi encontrar em uma capital (Porto Alegre), inicia a rememoração problemática de sua vida e do lugar em que cresceu: a cidade de Chapecó. Perseguido pela figura fantasmagórica de um tal Chicó, sua narrativa é constantemente atravessada pelo delírio, ou é entrecortada por certas reflexões, ora lúcidas, outras obscuras. Além disso, o passado geralmente retorna pelo viés da iniciação e (falta de) amadurecimento sexual, atribuindo simbologia problemática à genitália masculina. A segunda parte (lado B) mergulha em uma narrativa pop/fantástica ao centro cultural do país (Rio de Janeiro e São Paulo). Com boa dose de influência tropicalista, os encontros com P. Álvares Cabral, Zé CArioca, R. Crusué, a Cabeça Dinossauro e o Homem-Aranha integram uma busca por refletir sobre o Brasil e sobre o sentimento sulista ao estar no Brasil. Afinal, o que pode ele (o Brasil), representar para uma personagem que, apesar de brasileira, nunca conviveu com portugueses, negros ou índios? Iconoclasta, underground e escatológico, R. Mutt, convertido em uma espécie de “Macunaíma Colono”, sobrevive ao apocalipse, naufraga no Rio de Janeiro, perambula por São Paulo, e descobre um país irreal, encerrando sua jornada com a fatal sensação de que sua própria pátria é quem desorganiza a sua mais íntima identidade.

Sobre o autor: Gustavo Matte nasceu em Chapecó em 1986 e mudou-se para Porto Alegre/RS para fazer curso superior em Letras. Desde adolescente esteve envolvido com música, teatro, quadrinhos, cinema e literatura, tendo publicado e distribuído, em Porto Alegre, uma série de fanzines intitulada “Polpa”. É autor do romance “Demo via, let’s go!” e do ensaio “Menos tropical e mais tropicalista: subtropicalista!”, ambos publicados pela Editora Kazuá, em 2017.

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